um poema para minha Volúpia Sardônica
em meio a tormentas incandescentes
nossos corações magnéticos
desabrocham
nossas pétalas se entrelaçam
tuas pernas me cingem
teus seios me apontam
nossas solidões se unificam
meus gemidos molhando teus pelos
teus arrepios tremulam
em meus nervos
comungamos em uníssono
de nossos corpos alheios
minhas mãos te (me) escrevem
esboçamos as mesmas línguas
enquanto eu morro em teus braços
você renasce de minhas cinzas
em um sorriso
nossas almas se refletem
em um abraço molhado